Post 02

São inúmeros impostos que devem ser pagos por uma empresa todos os meses, né?!


Para pagar menos impostos como PJ, você deve se enquadrar no regime tributário correto para a sua atividade (normalmente, Simples Nacional), realizar um planejamento tributário com base no seu faturamento mensal e contar com um especialista para gestão financeira e contábil.
 

Existem algumas manobras legais que podem auxiliar a sua empresa a reduzi-los e sem ter problemas tributários com o Governo. São seis tópicos que você deve revisar após ler este texto e ver quais são as possibilidades para a sua empresa e colocar em prática.

 

1 – Enquadramento tributário

Você sabe qual o enquadramento tributário que a sua empresa está? Existem quatro formas de tributação para as empresas: Simples Nacional; Lucro Presumido;  Lucro Real,  e Lucro Arbitrado, e cada um com as suas especificidades e que geram impostos diferentes, bora entender um pouco de cada e ver em qual a sua empresa deve estar?

Simples Nacional

Você tem um faturamento anual de até 4,8 milhões de reais? Este é o fator mais importante que talvez Você esteja apto para estar como Simples Nacional.

Enquadramento tributário indicado para pequenas empresas, pequenos empreendedores, mas por que? O Simples Nacional têm menores alíquotas de impostos, além de uma melhor organização tributária já que quase todos os impostos são pagos em uma guia única (DAS – Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

Lucro Presumido

Você pode se enquadrar no Lucro Presumido se a empresa não for obrigada a se adequar ao regime do Lucro Real. Neste caso, o pagamento do imposto de Renda e da Contribuição Social são calculados sobre o Faturamento, independente do valor do Lucro.

Se a sua empresa tiver uma margem de lucro maior que a pré-fixada para o Lucro Presumido, talvez seja interessante adotar esta forma de tributação, desde que, conjugado com o PIS e a COFINS.

Lucro Real

Algumas empresas devem pagar o seu Imposto de Renda e a Contribuição Social, obrigatoriamente, pelo Lucro Real. Isto deve acontecer se a sua Receita Bruta for maior que 78 milhões no ano, entre outros aspectos.

No entanto, mesmo se a sua empresa tiver faturamento menor que 78 milhões/ano, também é possível recolher o imposto com base no Lucro Real, desde que esta forma seja mais vantajosa. neste caso, é uma opção.

Aqui o percentual de PIS e COFINS (como regra geral) será de 9,25% sobre o faturamento. A parte positiva é que PIS e COFINS pago sobre as compras e alguns outros gastos também será CREDITADO (abatido). Isto pode ser interessante também.

Lucro Arbitrado

Esta forma de tributação pode ser interessante para a empresa que, obrigada ao Lucro Real, apresenta uma margem de lucro maior que o Lucro Presumido. A sistemática do Lucro Arbitrado deve ser cuidadosamente analisada

2 – Analise e se possível, diminua o valor do seu pró-labore para pagar menos impostos

Com o Pró-Labore existe uma tributação pesada, dependendo da forma de tributação da empresa. Tendo desconto de 11% de INSS; Se não for optante pelo Simples Nacional, a empresa paga 20% de INSS; e, enquadra na tabela do Imposto de Renda na Fonte, podendo chegar a 27,5% .

Dependendo da situação, o custo sobre o Pró-Labore, pode passar dos 50%, ou seja, é possível fazer uma análise para ver a possibilidade de reduzir este custo

3 – Sua empresa utiliza todos os benefícios fiscais?

Devido a complexidade da legislação, é possível que a empresa acaba pagando imposto indevido, deixa de se creditar de alguns, deixa de aproveitar alguns benefícios.

Em muitos casos é possível recuperar estes créditos.  Não é tão simples efetuar esse resgate e nem sempre permitido, por isso, é necessário que esteja atento aos critérios e créditos disponíveis.

Existem empresas especializadas para fazer esta revisão, e buscar de volta o lhe é de direito. Informe-se com o seu contador.

4 – Não misture as suas contas pessoais com as contas da empresa

Organização financeira é crucial para que toda empresa funcione, por isso, é importante que o proprietário ou sócios, sempre tenha suas contas organizadas separadamente, para uma melhor gestão e também para que não sejam utilizadas indevidamente contas e movimentações financeiras de cunho pessoal.

Uma maneira fácil e prática que impactará em diferentes setores administrativos da sua empresa e uma melhor organização financeira.

5 – Avalie terceirizar atividades para pagar menos impostos

Todo o serviço que demanda de colaboradores que não sejam do objeto principal do seu negócio, como por exemplo, uma empresa de ramo calçadista, que tem um jardim com grama e folhagens… Será que comporta ter um jardineiro e ter gastos mensais com o pagamento de INSS, FGTS, além das férias e décimo terceiro?

Não, né?! Da mesma forma pode ser avaliado para com profissionais que detém um conhecimento que seja necessário em algum momento ou atividade na sua empresa e que ele pode ser terceirizado.

Terceirizando com responsabilidade, você pode ter os melhores profissionais, diluindo o custo, e ainda, sem encargos. Você só terá o gasto do serviço, sem impostos.

6 – Ter um bom contador te ajudará a pagar menos impostos

Todos os tópicos levantados e dicas apontadas neste artigo poderão vir do seu contador. Por isso, tenha uma boa equipe ou uma boa empresa de serviços contábeis para lhe auxiliar. O contador é seu parceiro mais qualificado para estes assuntos.

Ele poderá lhe gerar bons resultados, podendo lhe auxiliar em diversos tópicos da gestão da sua empresa, seja do financeiro à tributações, pagando o menos possível e de forma legal. Assim, o seu contador deixará de ser um Gasto, para ser uma fonte de resultado.

Portanto, existem formas fáceis e legais que você pode revisar, analisar e se possível, colocar em prática para que você diminua o pagamento de impostos da sua empresa e que pode dar um alívio nas contas, né?!