São inúmeros impostos que devem ser pagos por uma empresa todos os meses, né?!
Para pagar menos impostos como PJ, você deve se enquadrar no regime tributário correto para a sua atividade (normalmente, Simples Nacional), realizar um planejamento tributário com base no seu faturamento mensal e contar com um especialista para gestão financeira e contábil.
Existem algumas manobras legais que podem auxiliar a sua empresa a reduzi-los e sem ter problemas tributários com o Governo. São seis tópicos que você deve revisar após ler este texto e ver quais são as possibilidades para a sua empresa e colocar em prática.
1 – Enquadramento tributário
Você sabe qual o enquadramento tributário que a sua empresa está? Existem quatro formas de tributação para as empresas: Simples Nacional; Lucro Presumido; Lucro Real, e Lucro Arbitrado, e cada um com as suas especificidades e que geram impostos diferentes, bora entender um pouco de cada e ver em qual a sua empresa deve estar?
Simples Nacional
Você tem um faturamento anual de até 4,8 milhões de reais? Este é o fator mais importante que talvez Você esteja apto para estar como Simples Nacional.
Enquadramento tributário indicado para pequenas empresas, pequenos empreendedores, mas por que? O Simples Nacional têm menores alíquotas de impostos, além de uma melhor organização tributária já que quase todos os impostos são pagos em uma guia única (DAS – Documento de Arrecadação do Simples Nacional).
Lucro Presumido
Você pode se enquadrar no Lucro Presumido se a empresa não for obrigada a se adequar ao regime do Lucro Real. Neste caso, o pagamento do imposto de Renda e da Contribuição Social são calculados sobre o Faturamento, independente do valor do Lucro.
Se a sua empresa tiver uma margem de lucro maior que a pré-fixada para o Lucro Presumido, talvez seja interessante adotar esta forma de tributação, desde que, conjugado com o PIS e a COFINS.
Lucro Real
Algumas empresas devem pagar o seu Imposto de Renda e a Contribuição Social, obrigatoriamente, pelo Lucro Real. Isto deve acontecer se a sua Receita Bruta for maior que 78 milhões no ano, entre outros aspectos.
No entanto, mesmo se a sua empresa tiver faturamento menor que 78 milhões/ano, também é possível recolher o imposto com base no Lucro Real, desde que esta forma seja mais vantajosa. neste caso, é uma opção.
Aqui o percentual de PIS e COFINS (como regra geral) será de 9,25% sobre o faturamento. A parte positiva é que PIS e COFINS pago sobre as compras e alguns outros gastos também será CREDITADO (abatido). Isto pode ser interessante também.
Lucro Arbitrado
Esta forma de tributação pode ser interessante para a empresa que, obrigada ao Lucro Real, apresenta uma margem de lucro maior que o Lucro Presumido. A sistemática do Lucro Arbitrado deve ser cuidadosamente analisada
2 – Analise e se possível, diminua o valor do seu pró-labore para pagar menos impostos
Com o Pró-Labore existe uma tributação pesada, dependendo da forma de tributação da empresa. Tendo desconto de 11% de INSS; Se não for optante pelo Simples Nacional, a empresa paga 20% de INSS; e, enquadra na tabela do Imposto de Renda na Fonte, podendo chegar a 27,5% .
Dependendo da situação, o custo sobre o Pró-Labore, pode passar dos 50%, ou seja, é possível fazer uma análise para ver a possibilidade de reduzir este custo
3 – Sua empresa utiliza todos os benefícios fiscais?
Devido a complexidade da legislação, é possível que a empresa acaba pagando imposto indevido, deixa de se creditar de alguns, deixa de aproveitar alguns benefícios.
Em muitos casos é possível recuperar estes créditos. Não é tão simples efetuar esse resgate e nem sempre permitido, por isso, é necessário que esteja atento aos critérios e créditos disponíveis.
Existem empresas especializadas para fazer esta revisão, e buscar de volta o lhe é de direito. Informe-se com o seu contador.
4 – Não misture as suas contas pessoais com as contas da empresa
Organização financeira é crucial para que toda empresa funcione, por isso, é importante que o proprietário ou sócios, sempre tenha suas contas organizadas separadamente, para uma melhor gestão e também para que não sejam utilizadas indevidamente contas e movimentações financeiras de cunho pessoal.
Uma maneira fácil e prática que impactará em diferentes setores administrativos da sua empresa e uma melhor organização financeira.
5 – Avalie terceirizar atividades para pagar menos impostos
Todo o serviço que demanda de colaboradores que não sejam do objeto principal do seu negócio, como por exemplo, uma empresa de ramo calçadista, que tem um jardim com grama e folhagens… Será que comporta ter um jardineiro e ter gastos mensais com o pagamento de INSS, FGTS, além das férias e décimo terceiro?
Não, né?! Da mesma forma pode ser avaliado para com profissionais que detém um conhecimento que seja necessário em algum momento ou atividade na sua empresa e que ele pode ser terceirizado.
Terceirizando com responsabilidade, você pode ter os melhores profissionais, diluindo o custo, e ainda, sem encargos. Você só terá o gasto do serviço, sem impostos.
6 – Ter um bom contador te ajudará a pagar menos impostos
Todos os tópicos levantados e dicas apontadas neste artigo poderão vir do seu contador. Por isso, tenha uma boa equipe ou uma boa empresa de serviços contábeis para lhe auxiliar. O contador é seu parceiro mais qualificado para estes assuntos.
Ele poderá lhe gerar bons resultados, podendo lhe auxiliar em diversos tópicos da gestão da sua empresa, seja do financeiro à tributações, pagando o menos possível e de forma legal. Assim, o seu contador deixará de ser um Gasto, para ser uma fonte de resultado.
Portanto, existem formas fáceis e legais que você pode revisar, analisar e se possível, colocar em prática para que você diminua o pagamento de impostos da sua empresa e que pode dar um alívio nas contas, né?!